quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

HÁ ALGO A PERDER

1. Talvez aos olhos humanos haja muita coisa a perder, mas, qualquer coisa nada será diante da “glória que em nós há de ser revelada”.
2. Porém, muitas vezes, é exatamente o que se tem a perder que impede a muitos de serem bem-aventurados.
3. Ao jovem que foi perguntar a Jesus o que fazer para ter a vida eterna, foi propositalmente pedido para se desfazer de suas riquezas. Ele ficou “emperrado”. Ele não era “louco” o suficiente a ponto de “perder tudo” para seguir alguém que não tinha sequer “onde reclinar a cabeça”. Certamente ele não compreendera que este era o mesmo que dissera a certa mulher que tirava água de um poço: “Se tu soubesses que é o que fala contigo e o que te pede: “Dá-me de beber”, tu me pedirias e eu lhe daria água da vida”.
4. “Quem quiser ganhar a sua vida neste mundo perdê-la-á; porém, quem perdê-la por amor de mim, acha-la-á”, disse Jesus certa vez.
5. Paulo era hebreu por nascimento, membro do partido dos fariseus, zeloso de sua religião a ponto de perseguir qualquer um que professasse o cristianismo em detrimento do judaísmo; era irrepreensível no cumprimento das leis mosaicas e estudou aos pés de Gamaliel. Porém, todo prestígio, toda a fama que isso lhe deu ele não se importou de perder para viver ao lado de Cristo (Filipenses 3:4-10). Tornou-se, após sua conversão, um “sofredor”, mas trazia em seus lábios e coração a frase que nos deixou em Romanos 8:18: “Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada”.

Conclusão

1. Vejamos o texto de Isaías 48:20-22: “Saí da Babilônia, fugi de entre os caldeus. E anunciai com voz de júbilo, e fazei ouvir isso, e levai-o até ao fim da terra; dizei: O SENHOR remiu a seu servo Jacó. E Jacó não tinha sede, quando o levava pelos desertos; fez-lhe correr água da rocha; fendendo ele as rochas, as águas manavam delas. Mas os ímpios não têm paz, diz o SENHOR”. (RC).
2. O povo de Deus aqui é exortado a aproveitar a oportunidade criada por um decreto de Ciro e sair da Babilônia. D’outra forma, não experimentariam a paz, não seriam “bem-aventurados”
3. Se não “sairmos do mundo” não poderemos experimentar a paz completa vinda de Deus em Cristo.
4. Não precisamos nos preocupar com o que haveremos de “perder”. Todas as situações terão a intervenção divina, e, se preciso for, e Ele achar conveniente, Ele pode fazer “correr água da rocha”.
5. Um crente bem-aventurado é aquele que está, de corpo e alma, entregue nas mãos de Jesus.

Pr. Walmir Vigo Gonçalves
Porto Meira – Novembro de 2008
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