segunda-feira, 6 de setembro de 2010

TEMPO PARA ORAR

À semelhança de Estêvão, Paulo e Silas, João na Ilha de Patmos e de Jesus na cruz do Calvário; João Batista não abriu sua boca para protestar, reclamar, ou mesmo para defender seus direitos constitucionais, ou direitos humanos. É um exemplo de homem de Deus, incompreendido, odiado, maltratado, esquecido e abandonado, cheio de dúvidas (Mt 11.3), e morto injustamente. Porém, uma bênção aos olhos do Senhor. Um homem de valor, conforme a avaliação do Senhor Jesus: “muito mais do que profeta.”

A teologia barata, materialista e interesseira de nossos dias, tem influenciado em muito o povo verdadeiramente evangélico. De tal maneira que vai sendo cada vez mais difícil se distinguir os verdadeiros e sinceros crentes, entre tantos falsos profetas; os mercenários de plantão.

Há muita dificuldade em se compreender e aceitar o fato de que a bênção do Senhor pode se manifestar também através das perdas e dos fracassos aparentes. Custa-nos entender e aceitar que Deus pode estar nos abençoando, mesmo quando não conseguimos atingir o status financeiro e social dos demais; ou quando sofremos. Principalmente quando nos entregamos às comparações com aqueles que tudo fazem para divulgar seu feitos, realizações, e o sucesso material.

Alguns dos quais com nível intelectual semelhante ou até mesmo inferior ao nosso. E, muitas vezes, tendo alcançado o “sucesso“ através de meios desonestos, corruptos, e manobras indignas para um cristão. Nesse contexto, é comum ficarmos abatidos, confusos, e até mesmo revoltados, quando enfrentamos tribulações.

Algumas vezes nos desmanchamos em lamúrias, procurando entender os porquês dos problemas que enfrentamos. Se isto está acontecendo com o amado leitor, pense comigo: Não seria o caso de aproveitarmos esse tempo para orar e meditar na Palavra de Deus? Enfim, adorá-Lo?

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

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