Recentemente fui convidado por um amigo, pastor de uma Assembléia de Deus, para a celebração dos seus 18 anos à frente da igreja. Durante o culto, pude observar atentamente as expressões de fé caracterizadas pela simplicidade. Neste culto tivemos cânticos, apresentação das congregações, solos, peça e Ceia do Senhor.
Foi realmente uma festa. O meu amigo pastor pediu perdão à igreja pelos atropelos, palavras mal colocadas e outras falhas da sua liderança. Atitude de humildade pura. A igreja é um corpo cujos membros têm suas limitações, enfermidades e certa dificuldade de relacionamento e posturas. A igreja é realmente um hospital para que os enfermos encontrem cura. Os curados podem ajudar outros a serem restaurados. É neste intercâmbio que a saúde se estabelece. Na interdependência dos membros do Corpo encontramos a maturidade para o testemunho autêntico. É o que Paulo diz magistralmente: “Cristo em vós, a esperança da glória” (Cl 1.27).
A simplicidade da fé enseja amor, confiança, paz, alegria, perdão, serviço, entusiasmo em fazer para o Senhor e para o outro sempre o melhor. A Igreja primitiva vivia esta fé. Os irmãos eram simpáticos e empáticos; verdadeiros e serviçais; alegres e solidários; confiantes e encorajadores. Que povo maravilhoso! As pessoas conheciam a Cristo pela maneira de viver dos crentes.
A simplicidade da fé era vista pela sociedade constituída. O Senhor Jesus estava derramado nas atitudes e nos atos do povo primitivo. A igreja transpirava o evangelho de Cristo, o Senhor, a partir da Sua inspiração. Um povo que repartia a fé, o pão, os bens, o conhecimento a partir de um coração centrado no Senhor. Eles viviam a informalidade da fé em contraposição à realidade religiosa formal dos judeus e judaizantes . Era um povo voltado para cima, para dentro e para o outro. Estas três dimensões relacionais da fé cristã. Então, vivamos a simplicidade da fé em Cristo com a profunda alegria do Espírito para a Glória de Deus Pai.
Oswaldo Luiz Gomes Jacob Jacob
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