É muito comum em nossos dias ouvirmos falar
sobre o poder e a glória de Deus,
sobre avivamento espiritual e
coisas desse tipo. Mas, a questão é:
Qual tem sido a nossa compreensão a respeito desse assunto? Queremos, realmente, experimentar a glória de Deus através de um
verdadeiro avivamento em nossas próprias vidas? Ou apenas queremos presenciá-la
no meio do povo de Deus por mera curiosidade? Estamos dispostos a buscar o
poder e a glória de Deus, tendo a convicção de que haveremos de pagar um alto
preço para que isto se efetue a partir de nós?
Avivamento não é fogo
de palha! Precisamos nos lembrar que é
nos momentos de crise na tentativa de se livrar dos fracassos do pecado que
muitas vezes ocorre os desvios para o fanatismo, para o extremismo religioso e
doutrinário. Na tentativa de se ver livre da culpa, muitas vezes até mesmo
inconscientemente, abre-se uma porta para as heresias e seitas esdrúxulas. Na
verdade, nada disso proporciona o reencontro da alma com Deus. Não traz a paz,
não apaga o pecado de sua consciência.
Só a verdadeira
renovação espiritual, procedente do Espírito Santo de Deus pode restaurar a
alma ferida pelo pecado e continuar produzindo efeitos positivos, o fruto do Espírito. Só assim há paz na alma e
esperança para o pecador arrependido e contrito. Fora disso, é paliativo, palha, lixo,
exploração e decepção.
Renovação espiritual,
portanto, não é algo que acontece quando você muda de doutrina, quando muda de
igreja. Não é algo que se possa dizer no passado, que tenha acontecido de uma
vez para sempre. Mas é uma constante que precisa se verificar na vida do
crente.
Podemos concluir que avivamento é
mortificação, é vida confiante, mas humilde. Desenvolvendo nossa certeza de
salvação, mas, sem orgulho, prepotência, arrogância.
Avivamento é vida dominada pelo Espírito
Santo. Uma vida centrada em Cristo, estar no caminho da vida, como José, em
quem o Espírito de Deus se manifestava, conforme Gênesis 41.38.
Temos que entender que só o Senhor Jesus
Cristo pode satisfazer às mais profundas necessidades humanas. Por isso,
precisamos ser totalmente honestos a respeito de nossos pecados.
Avivamento requer vigilância. Requer
fortalecimento, alimentação da Palavra. Implica em frutificação. Portanto, se
concordamos com tudo isto, qual a nossa resposta ao apelo divino?
Queremos, realmente, o avivamento espiritual
na prática diária de nossas vidas? Ou apenas nos contentamos em saber e
discutir sobre este assunto? Se queremos levar realmente a sério este assunto,
então, é importante não nos esquecermos da advertência divina: "Quando
fizeres algum voto ao Senhor teu Deus, não tardarás em cumpri-lo; porque o
Senhor teu Deus certamente o requererá de ti, e em ti haverá pecado...”(Dt 23.21).
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