“Em verdade, em verdade te
digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde
querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e
te levará para onde não queres. Disse
isto para significar com que gênero de morte Pedro havia de glorificar a Deus.
Depois de assim falar, acrescentou-lhe: Segue-me” (Jo 21.18-19).
Nesses dias quando predomina a mensagem
da tão propalada Teologia da Prosperidade, quando todo tipo de
sofrimento é tido como atuação demoníaca, e, portanto, algo a ser expulso,
rejeitado pelo crente, a Palavra de Deus no texto acima parece uma contradição
absurda e contundente ao amor de Deus revelado em Cristo Jesus. Entretanto, em
momento algum a Bíblia menciona que
aquele que crê em Deus ficará livre das tribulações.
Ao contrário, o próprio Senhor,
que sofreu até à cruz, afirma
categoricamente: “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No
mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (Jo 16.33).
Ele não diz que os que não creem terão que enfrentar tribulações, nem mesmo se
refere aos ímpios; mas Ele está falando com aqueles que são Seus discípulos,
como confirmou Seu apóstolo, Paulo, mais tarde:
“Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão
perseguidos” (2Tm 3.12).
Não há como negar essa doutrina, não
se pode torcê-la de acordo com a vontade humana. Assim é que Deus falou, e tá
falado!
Talvez alguém diga, mas isso é
fatalismo, fundamentalismo ou qualquer outra coisa. Mas é o que afirma a
Palavra de Deus, sem mais nem menos. Essas são conclusões inevitáveis para quem
atenta para o que a Bíblia diz. Entretanto, creio que todo tipo de sofrimento
tem pelo menos duas causas básicas: Conseqüência do pecado e a glória de Deus.
Para tanto basta pensarmos em dois textos: Jo 9.3 e ll.4. Leia os textos e tire
suas próprias conclusões.
Pr. Vanderlei Faria
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