quarta-feira, 29 de maio de 2013

NÃO ESTAMOS ISENTOS DA DISCIPLINA DIVINA


Paulo e Silas poderiam alimentar um profundo sentimento de culpa pelos acontecimentos anteriores. Se nos voltarmos aos acontecimentos que antecederam aos fatos que resultaram na prisão dos apóstolos, compreenderemos melhor esta questão. Se Paulo e Silas ficassem procurando respostas para os seus sofrimentos, seriam arrasados pelo sentimento de culpa. Mesmo porque, não havia como reparar os erros cometidos.

 

Há muitas coisas que fazemos ao longo da vida que nos provocam culpa e tristeza. Porém, nem sempre o erro pode ser revertido ou compensado, como se  propôs Zaqueu, por exemplo.

 

Algumas das nossas atitudes e decisões nesta vida são irreversíveis enquanto  aqui estamos, outras têm consequências eternas. Não podemos nos esquecer de que o nosso Deus, além de amoroso e terno, misericordioso, é, também, justo. Sua justiça não falha. Tanto julga os ímpios, como, também, àqueles que são Seus. Os que não se arrependerem serão punidos eternamente no inferno. Nós também, os que cremos, não ficamos livres  das correções e da disciplina divina. Temos muitos exemplos da Palavra de Deus. 

 

Moisés, o grande líder, enfrentava as dificuldades habituais no comando do povo  de Deus no deserto. Sua postura era de equilíbrio sacerdotal entre Deus e o povo. Tinha, aparentemente, o controle de suas emoções e toda a liberdade para agir e reagir com o povo. E, até mesmo, para   errar, falhar. Entretanto, quando vacilou diante de uma ordem divina,  batendo na rocha  com  desconfiança e irritação, sem exercer a fé que procurava despertar no povo, então, tudo mudou para ele. Deus o disciplinou duramente, impedindo-o de desfrutar o privilégio da posse da Terra Prometida. E Deus não retrocedeu, não mudou sua decisão...



Pr. Vanderlei Faria


 

 

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