quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Por Favor, Me Toque

_ “Se sou seu bebê, por favor, me toque. Preciso do seu afeto de uma maneira que talvez nunca saiba. Não se limite a me banhar, trocar minha fralda e me alimentar. Embale-me, beije meu rosto e acaricie meu corpo. Seu carinho gentil, confortador, transmite segurança e amor. Se sou sua criança, por favor me toque. Ainda que eu resista e até rejeite. Insista, descubra um jeito de atender minha necessidade. Seu abraço de boa noite ajuda a adoçar meus sonhos. Seu carinho de dia me diz o que você sente de verdade.

Se sou seu adolescente, por favor, me toque. Não pense que eu,por estar quase crescido, já não preciso saber que você ainda se importa comigo. Necessito de seus abraços carinhosos, preciso de sua voz. Quando a vida fica difícil, a criança em mim volta a precisar.

Se sou seu amigo ou amiga, por favor, me toque. Nada como um abraço afetuoso, para eu saber que você se importa comigo. Um gesto de carinho quando estou deprimido, me garante que sou amado. Seu gesto de conforto talvez seja o único que eu consiga.

Se sou seu namorado ou namorada ou seu cônjuge, por favor, me toque. Talvez você pense que sua paixão basta. Mas só seus braços detêm meus temores. Preciso de seu toque terno e confortador. Para me lembrar de que sou amado, apenas porque eu sou eu.

Se sou seu filho adulto, pior favor, me toque. Embora eu possa até ter minha própria família para abraçar. Ainda preciso dos braços de minha mãe e de meu pai, quando me machuco. Como pai, a visão é diferente e eu os estimo mais.

Se sou seu pai idoso ou sua mãe idosa, por favor, me toque. Do jeito que me tocaram, quando eu era bem pequeno. Segure a minha mão, sente-se perto de mim. Dê-me força. E aqueça meu corpo com sua proximidade. Se sou seu paciente, por favor, me toque. O contato de sua mão me diz que você compreendeu minha aflição. Eu sei que você não pode tudo, mas seu afago me dá a certeza de que você está ao meu lado e isso pode me curar, não tenha medo, apenas me toque” (O Poder do Toque – Fhyllis K. David).

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