segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Despertamento Moral

_ “Irei aos grandes e falarei com eles; porque eles sabem o caminho do SENHOR, o direito do seu Deus; mas estes, de comum acordo, quebraram o jugo e romperam as algemas” (Jr 5:5).

Jeremias apela no sentido de que houvesse um despertamento moral, vergonha, integridade moral, ética. O povo, porém, queria apenas fugir da ira divina, sem arrependimento, sem uma volta para o Senhor, como nos dias de João Batista: Jr 7-12. Fica claro uma coisa: Não há integridade moral sem espiritualidade concentrada na pessoa do Senhor da Glória. Como hoje, a maioria da liderança estava preocupada com o nome, a quantidade, e não com a qualidade de vida do povo. Assim, muitos viviam enganados, confiando numa paz ilusória. Quando, porém, o povo se afasta do Deus vivo e verdadeiro as conseqüências morais e espirituais são inevitáveis.

A Bíblia recomenda fugir DO pecado e não NO ou COM o pecado. Adão fugiu NO pecado, e se deu mal. Caim também fugiu EM pecado e a Bíblia diz que ele tornou-se errante e fugitivo pelo mundo afora. Judas também fugiu numa noite escura... Fugiu da presença de Jesus, mas não fugiu DO pecado e de si mesmo. Não adianta fugir NO pecado, porque NÃO SE CONSEGUE FUGIR DE SI MESMO, nem se consegue ter paz consigo mesmo, sem Deus: “Não há paz para os ímpios, diz o meu Deus” (Is 57.21).

Fugir da aparência do mal (Ef 5:1-4). Aparência do mal pode começar com a liberdade que vamos adquirindo no relacionamento cristão normal. Aquilo que é puro e saudável na koinonia cristã vai se corrompendo com piadas, gracejos indecorosos, gestos ou contatos mais íntimos e maliciosos... Assim, de uma forma aparentemente piedosa, vão se aprofundando os relacionamentos. Quando menos se espera, afloram as paixões contidas, os desejos despertados... Por isso a Bíblia adverte: “Retira o teu pé do mal” (Pv 4.27 b).

Se você ainda é um bem-aventurado que não experimentou o pecado na sua forma mais intensa como de um contato extraconjugal, ou coisa dessa ordem, procure tirar lições das amargas experiências dos que já passaram tais aflições. Ainda que no momento se tenha a ilusão do prazer imediato, ou do gozo fora do comum, o preço é tão alto que não vale a pena arriscar a bênção de uma consciência tranqüila... Além do mais, o que você poderia “aproveitar” quando comparado com o custo e o saldo negativo em sua conta emocional? Só os tolos acham que vale a pena arriscar.

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