sábado, 2 de agosto de 2008

Deus da Promessa

_ “Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros” (Jo 14.18).
Além dessa promessa, Jesus nos assegura o Seu próprio amor, o qual será percebido, expresso, através de Sua manifestação para conosco. Jesus enfatiza, ainda: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada” (v.23). Ou seja, se alguém realmente amá-Lo, demonstrando esse amor de forma concreta através da observação à Sua palavra, então o Pai também o amará e fará daquela pessoa uma habitação, ou morada do Altíssimo. E mais, o Espírito Santo, o outro Consolador que o Pai enviaria, há de nos ensinar e nos fazer lembrar de tudo quanto o Senhor Jesus nos ensinou.
Baseado em todas essas promessas, Jesus nos conforta, nos convida a deixarmos o sentimento de orfandade, depressão e ansiedade, na certeza de que ninguém é órfão em tais companhias: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo; os quais se fazem presentes conosco e em nós. Ninguém é órfão, se está tão bem acompanhado!

Daí porque o Senhor nos assegura e nos desperta com estas palavras confortadoras: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (Jo 14.27).

Quando a nossa fé deixa de ser apenas um tipo de religiosidade nominal, e passamos a nos envolver com a realidade plena da glória de Deus através da oração e da ação, começamos a desfrutar do gozo da vitória em Cristo. Começamos a frutificar, realmente. Isto não depende das circunstâncias. A vitória não será medida e sentida por causa daquilo que nos aconteça aqui, mas, devido à uma nova dimensão da compreensão da própria vida cristã. Isto parece complicado, até que deixemos de ser meros espectadores diante dos heróis da fé e nos coloquemos no palco das realizações espirituais. Sentindo cada dia o desafio de depender de Deus em oração. Até que, como disse Tiago, deixemos de nos contentar em sermos apenas “ouvintes da palavra” e nos tornemos praticantes ativos, vibrantes, da palavra viva! É preciso, pois, que os salvos não se contentem em viver imobilizados espiritualmente, infrutíferos e derrotados. É preciso entender que servir a Jesus, amar a Sua palavra, buscar a Deus em oração constante e fervorosa, não é tortura, nem atividade enfadonha. Mas é algo prazeroso, quando experimentado de todo o coração e segundo a vontade de Deus. O Senhor Jesus jamais desampara os que são Seus.

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