domingo, 3 de agosto de 2008

O Que Fazer?

A crise é uma situação conflitiva, real e inevitável, na experiência humana. Desde o nascimento até à morte enfrentamos conflitos internos e externos à nossa pessoa. A vida em si mesma já se constitui numa verdadeira e prolongada crise para quase todos nós. Ao nascer nos deparamos com a primeira grande crise: a saída do aconchego do útero materno, a brusca mudança de ambiente; o desligamento do cordão umbilical. Enfim, o trauma da mudança de comportamento que o meio extra uterino exige. Daí pra frente as crises vão se sucedendo, numa constante até à morte. São fases comuns a todos os seres humanos. Diferenciando apenas as reações e atitudes de quem as enfrenta.

Há, porém, uma crise intensa e particular que é marcante e inesquecível: a conversão a Cristo. Esta é mais profunda, porquanto implica em mudança de natureza; mudança de atitudes, de orientação e do destino além túmulo. Começa com o despertamento operado pelo Espírito Santo de forma intensa, convencendo-nos da necessidade de relacionarmo-nos com o Ser Supremo, por meio de Jesus Cristo, nosso único mediador. Envolve a ação positiva e penetrante do Espírito, aliada à disponibilidade humana como resposta.O mundo em que vivemos hoje está em permanente crise. Em todos os continentes, do Norte ao Sul, de Leste a Oeste, pululam revoluções, guerras e transformações de proporções assustadoras. Algumas até mesmo com aspectos catastróficos. E isso em todas as áreas, sociais, políticas, científicas e religiosas. Até mesmo o povo de Deus, os salvos por Cristo Jesus, estão vivendo sobressaltados, aturdidos e confusos. As mudanças são por demais bruscas, repentinas, profundas e radicais. Algumas gigantescas e assustadoras, inimagináveis em outros tempos. Alguns estão perplexos: O que fazer?

Na verdade, não temos muito a fazer se não aproveitarmos diligentemente, de forma positiva, a situação crítica. Sem dúvida alguma, esse é o tempo de Deus para nós. Ou seja, é o tempo de atentarmos com mais interesse para o chamado especial de Deus, a vocação para a salvação, ou eleição: “Por esta razão, importa que nos apeguemos, com mais firmeza, às verdades ouvidas, para que delas jamais nos desviemos. Se, pois, se tornou firme a palavra falada por meio de anjos, e toda transgressão ou desobediência recebeu justo castigo, como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? A qual, tendo sido anunciada inicialmente pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram; dando Deus testemunho juntamente com eles, por sinais, prodígios e vários milagres e por distribuições do Espírito Santo, segundo a sua vontade” (Hb 2:1-4).

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