sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

A ORAÇÃO DE JABEZ (26)


 

A “Mão de Deus” sobre mim

 

Acho que a urgência – o aqui e agora – de servir a Deus é um dos mais esplêndidos aspectos de viver no rol de honra de Deus. Você começa a crescer mais do que a maioria dos cristãos julga ser possível. Pense sobre isso: como seria o seu dia se você acreditasse que Deus quer que suas fronteiras sejam alargadas a todo o momento e com todas as pessoas, e se você tivesse confiança plena de que a poderosa mão de Deus estaria dirigindo-o nos momentos em que você estivesse ministrando?

 
Durante os últimos cinco anos tenho colocado esta crença à prova de maneira bem específica e, com frequência, tenho observado resultados surpreendentes. Peço ao Senhor por um ministério maior; então, seguindo o mover do Espírito Santo, inicio uma conversa com uma pessoa fazendo uma simples pergunta: “Em que posso ajudá-lo”?

 
Deixe-me dar-lhe um exemplo.

Eu estava em Atlanta, indo para o aeroporto tomar o avião que me levaria a um importante compromisso na Carolina do Norte. Sem qualquer aviso, o trânsito foi ficando lento, até que parou. Um grande acidente havia bloqueado toda a pista. Quando ficou claro que eu perderia o vôo, orei dizendo: “Senhor, por favor, atrase o meu Vôo para que eu possa pegá-lo”.

 
Quando finalmente cheguei ao saguão de partida, vi muita gente reclamando. Estava claro que o meu vôo estava atrasado. Humilde e grato, fiquei imaginando se Deus tinha alguma coisa a mais em mente. Comecei a orar para que Deus pudesse arrumar uma oportunidade para que eu ministrasse.

 
Em poucos minutos aproximou-se de mim, uma mulher, uma executiva bem vestida, carregando sua pasta de couro. Quando ela se juntou ao resto das pessoas que estavam esperando o vôo, percebi que estava bastante agitada. Acenei com a cabeça, cumprimentando-a e perguntei:

- Posso ajudá-la em alguma coisa?

- O que? – disse ela, quase não acreditando no que ouvia. Repeti a minha pergunta.

- Você não pode fazer nada por mim – disse ela, de maneira bem educada, porém firme.

- Bem, acho que há alguma coisa que eu posso fazer por você, mas não sei o que é. Mas você sabe. A propósito, meu nome é Bruce.

Então sorri para ela e perguntei claramente pela segunda vez:

- O que eu posso fazer por você?

 
Amigo leitor, você já viu o Espírito Santo quebrando barreiras emocionais e espirituais bem diante de seus olhos? É uma experiência que você jamais vai esquecer. A mulher respirou fundo, encostou-se na parede e começou a falar.

- Bem, estou indo para casa divorciar-me de meu marido – disse-me ela – É por isto que estou esperando este vôo.

 
Lágrimas brotaram de seus olhos. Sugeri que fôssemos a um canto mais reservado na área de embarque e pedi que o Senhor colocasse sua proteção ao nosso redor e entre nós.

Seu nome era Sophie. Seu costume perfeitamente cortado e a pasta executiva de couro escondiam uma pessoa com a vida despedaçada, fugindo da desilusão e do desespero. Seu marido fora-lhe infiel e também provocara outras mágoas. Muito embora ele quisesse concertar as coisas, para ela não havia mais jeito. Quando chegasse a casa, ela tiraria os papéis do divórcio de sua pasta.

 
O funcionário da companhia nos interrompeu.

- Asheville, certo? Vocês vão perder seu avião.

Éramos os dois últimos a embarcar. Agora, Sophie estava agitada porque nossa conversa teria de ser interrompido e ela ainda não havia acabado.

- O Senhor vai nos colocar juntos – disse eu, sem ter muita confiança naquilo que eu mesmo estava falando.

- O que você quer dizer com isto? – perguntou Sophie.

- Bem, Ele não teve muita dificuldade para criar a terra; por isso, creio que Ele pode nos colocar assentados juntos.

 
Porém, quando olhamos nossos bilhetes, percebemos que estávamos a cinco fileiras de distância. Ao chegarmos ao meu assento, o homem que estava no assento do meio, próximo a Sophie, ouviu-nos conversando, virou-se para nós e disse.

- Odeio o assento do meio. Vou mudar de lugar para que vocês possam ficar juntos.

Sophie afundou no assento ao meu lado, boquiaberta. Durante o vôo, conversamos sobre suas opções. Orei com ela. Quando descemos em Asheville ela estava quebrantada e pronta para perdoar. Ainda estava magoada, mas estava em paz, determinada a devotar a seu casamento o compromisso que ele merecia.

 
Quando penso de novo neste compromisso divinamente arranjado, posso ver as pegadas de Jabez e de sua pequena oração:

 

·                                             Pedi por uma bênção de Deus para hoje.

·                                             Pedi mais território (mais ministério e influência para Deus) e dei um passo adiante para recebê-lo.

·                                             Dependi precária, mas, confiantemente do Espírito Santo que guiaria meus pensamentos, palavras e ações em relação à Sophie e que trabalharia no reino sobrenatural para realizar aquilo que eu não fosse capaz de fazer.

·                                             Pedi a Deus que impedisse o mal (neste caso, até mesmo a mais ínfima possibilidade de um pensamento indevido) pudesse estragar a bênção que ele desejava conceder através de mim.

 

Deixe-me encorajá-lo, meu amigo, a estender a mão em direção ao milagre. Seu Pai conhece seus talentos, suas barreiras e a condição em que você se encontra a cada momento. Ele também sabe de coisas que provavelmente você não tem conhecimento – toda e qualquer pessoa que está passando por necessidades terríveis e que precisa receber o toque de Deus através de você. Deus vai levá-lo a essa pessoa no momento exato e nas circunstâncias adequadas.

Naquele momento você vai receber poder para ser sua testemunha.

 Amém!

pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

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