segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

OS SETE BRADOS DO SALVADOR SOBRE A CRUZ – ARTHUR W PINK (03)


Para ir diretamente ao nosso texto agora:

 “E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”.
1. Aqui vemos o cumprimento da palavra profética.

Quanto Deus fez conhecido de antemão do que deveria suceder naquele dia dos dias! Que retrato completo o Espírito Santo fornece da Paixão do nosso Senhor com todas as circunstâncias que a acompanharam! Entre outras coisas, foi predito que o Salvador deveria “interceder pelos transgressores” (Isaías 53:12).


Isso não tem referência com o ministério presente de Cristo à direita de Deus.[1] É verdade que ele “pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles” (Hebreus 7.25), mas isso fala do que ele está fazendo agora por aqueles que creem nele, enquanto Isaías 53.12 faz referência ao seu ato gracioso no momento da sua crucificação. Observe que sua intercessão pelos transgressores está conectada com “e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos e fez intercessão pelos transgressores”.

 Que Cristo deveria fazer intercessão pelos seus inimigos era um dos ítens da maravilhosa profecia encontrada em Isaías 53.  Aqui então estava a profecia - “e fez intercessão pelos transgressores”; houve o cumprimento dela – “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”.

 Ele pensou nos seus assassinos. Ele implorou por aqueles que lhe crucificaram; ele fez intercessão pelo perdão deles.



[1] Nota do tradutor: Nas versões brasileiras ARC, ARA e NVI, fica mais nítido o fato de que o versículo faz referência a um ato passado, e não contínuo. Nelas lemos: “... pelos transgressores intercedeu”.

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