“E dizia Jesus: Pai,
perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”.
3. Aqui vemos a avaliação divina do pecado e sua culpa
consequente.
Sob a economia levítica, Deus exigiu que a expiação devesse
ser feita pelos pecados praticados por ignorância (Lv 5.15, 16).
É em vista de passagens tais como essas que encontramos Davi
orando: “Expurga-me tu dos [erros] que me são ocultos” (Sl 19.12).
O pecado é sempre pecado aos olhos divinos, quer estejamos
consciente dele ou não. Pecados cometidos por ignorância precisam de expiação
tanto quanto os conscientes.
Deus é santo, e ele não rebaixará seu padrão de justiça ao
nível da nossa ignorância.
Ignorância não é inocência. Na verdade, ignorância é mais
culpada agora do que na época de Moisés.
Nós não temos desculpas pela nossa ignorância. Deus tem
revelado clara e plenamente sua vontade. A Bíblia está em nossas mãos, e não
podemos alegar ignorância de seu conteúdo, exceto para condenar-nos por nossa
preguiça. Ele tem falado, e por sua palavra seremos julgados.
E, todavia, permanece o fato de que somos ignorantes de
muitas coisas, e o erro e a culpa são nossos. E isso não minimiza a enormidade
do nosso delito.
Pecados cometidos por ignorância precisam do perdão divino,
assim como a oração do Senhor nos mostra claramente aqui.
Aprenda, então, quão alto é o padrão de Deus, quão grande é a
nossa necessidade, e louve-o por uma expiação de suficiência infinita, que
limpa de todo pecado.[1]
Nenhum comentário:
Postar um comentário