Nenhum grande campeão  chega ao topo de sua condição  técnica e atlética por acaso, ou por mera circunstância. Basta lembrarmo-nos de alguns dos grandes nomes brasileiros.
Se procurarmos saber a trajetória de cada um dos campeões do mundo, de todos os tempos e lugares,  vamos concluir que todos chegaram onde chegaram por causa  de sua obstinação, exercício, e muita perseverança. Agora, transportemos  para o sentido espiritual de nosso chamado divino as lições que o esporte nos dá. Quanto a nós, no que diz respeito ao nosso exercício espiritual diário, o que dizer do pastor ou obreiro que se contenta com 10 minutos de oração diária como sendo  suficiente para  seu desempenho  ministerial e espiritual? Infelizmente, é raro encontrarmos  um cristão, seja pastor ou não, que gaste  pelo menos uma hora diária em oração. A triste realidade é que o povo de Deus está se contentando com muito pouco  de comunhão com Deus. Daí  a razão de nos abatermos tão frequentemente com a oposição do mundo; ou com a postura acomodatícia com o mundo. Se alguém  gasta 2, 4 ou 6h por dia na frente da TV,  é “normal e atualizado”. Mas se gasta uma hora por dia buscando a Deus em oração, é considerado fanático e alienado... Este é o  conceito popular do mundo. Por isto Paulo nos exorta a não nos  conformarmos, não nos amoldarmos ao mundo, mas  nos empenhar persistentemente por uma  transformação mental e espiritual.
Escrevendo aos filipenses, Paulo procura estimulá-los a seguirem os seus passos. Começou dizendo de sua alegria pelo fato de  compreender que seus sofrimentos estavam  proporcionando  um avanço acentuado  do evangelho. E ele deixa claro  que  não via maior motivação para viver e até para morrer do que estar  sendo  útil nas mãos de Deus para  alcançar  algumas pessoas com  a bênção maior da salvação eterna. Desse sucesso Paulo não abria mão. Embora a prisão externa, física, impedisse  sua  locomoção, privando-o da  liberdade para visitar os seus  amados irmãos; sentia-se maravilhado com a liberdade do Espírito, a qual  proporcionava-lhe   alegria redobrada. Assim, pois, apoiando-se em seu próprio exemplo, ele apresenta seu desafio aos filipenses, a fim de que eles praticassem  o que haviam aprendido.
Além dos motivos apresentados pelo apóstolo para louvar a Deus, podemos ainda acrescentar o fato de ter ele escrito a carta Aos Filipenses. Visto  ter  ela abençoado aqueles irmãos, confortando e despertando-lhes a fé; como, também, pelo fato de que ela chegou até nós; e, através dos séculos, continua abençoando  a muitos ainda. Assim, o exemplo de Paulo, como dos demais apóstolos, continua nos abençoando ainda hoje.
Fernando Vanucci, na época locutor esportivo da Rede Globo,  disse certa feita, referindo-se ao grande desportista, João Saldanha, falecido dias antes, algo mais ou menos assim: “Somente uma pessoa  apaixonada pode tornar-se alguém apaixonante”! 
As experiências vividas pelos servos de Deus do passado, quando analisadas à luz da  nossa própria  realidade, constituem-se  em desafios vibrantes e poderosos para nos fazer voltar à  luta. Desafios aos desanimados e frustrados, abatidos e contristados  pelas circunstâncias. Desafios, também, aos  vitoriosos que se deixam  embalar nos louros  da conquista, facilitando, assim, para que haja retrocesso e derrotas na caminhada cristã. Se nos cansamos de empreender esforços e não conseguimos VER resultados animadores, alvissareiros,  sentindo-nos  fracassados, lembremo-nos do exemplo de Pedro...  E continuemos na luta!  É impossível vencermos a corrida sem nos  aventurar a correr. É impossível  conquistarmos a vitória sem que ousemos batalhar. Portanto precisamos acreditar na possibilidade da vitória.
Observemos a história  de um homem que:
·      “Faliu nos negócios aos 31 anos.
·      Foi derrotado numa eleição para o Legislativo com 32 anos.
·      Faliu outra vez nos negócios aos 34.
·      Superou a  morte de sua namorada aos 35.
·      Teve um colapso nervoso quando tinha 36 anos.
·      Perdeu  uma eleição  com a idade de 38.
·      Perdeu nas eleições para o congresso aos 43, 46, 48.
·      Perdeu uma disputa para o Senado ao 55 anos.
·      Fracassou na tentativa de tornar-se vice-presidente, aos 56 anos.
·      Perdeu uma  disputa senatorial aos 58 anos.
·      Foi eleito presidente dos Estados Unidos aos 60 anos... O nome do homem era Abraham  Lincoln.
Poderia ele  ter se tornado presidente se tivesse visto suas perdas nas eleições  como fracassos? É pouco provável...  A crença no fracasso é um modo de envenenar a mente” ([1]). 
“Não importa o ninho, se o filhote é de águia!” ([2]).
Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
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[1] Robbins, Anthony –  PODER SEM LIMITES, p.8l, 82
[2] Abraham  Lincoln
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