Vejamos como Paulo via o verdadeiro sucesso cristão.
_ “Quero, ainda, cientificar-vos de que as coisas que me aconteceram têm, antes, contribuído para o progresso do evangelho, de modo que se tem tornado manifesto a toda a guarda pretoriana e a todos os demais, que é por Cristo que estou em prisões”  ([1]).
Paulo se alegrava pelo fato de que os cristãos de Roma sentiam-se estimulados a continuar testemunhando de Cristo em sua ausência ([2]). Enquanto que, na prisão, cada dia havia pelo menos um soldado a seu lado. Eram os olhos e ouvidos do imperador...  Paulo tinha as mãos presas, mas a língua solta...  Quando viajamos ao lado de alguém, por exemplo, estamos “presos” por alguns minutos ou horas... No caso de Paulo o resultado foi  excelente.
_ “E todos os demais...”  Os quais se achavam presos, ou  por perto de Paulo. Mais à frente, Paulo procura enfatizar o exemplo dos demais crentes. Os quais viviam em  circunstâncias  desconfortáveis e  indignas, sofrendo  perseguições e afrontas; porém, seguros em Cristo, “...e com  os outros cooperadores, cujos nomes estão  no livro da vida” ([3]).
A maioria dos cristãos não  testemunham de Cristo diariamente. Não percebem que  devemos ser missionários onde estivermos vivendo. Ser crente não significa ser apenas  ouvinte dominicalmente.
Paulo deixa claro que tudo (tanto os sofrimentos, como a participação dos filipenses) se constituía em bênçãos extraordinárias,  motivos de alegria para o povo de Deus e sucesso na propagação do evangelho. O livro da vida é o registro  dos salvos  por Cristo Jesus: “Nossa  pátria  está  nos céus”   ([4]).  Esta, sim, é a nossa maior garantia de sucesso, a verdadeira glória!
Nos dias do apóstolo Paulo, pregar o evangelho passou a ser um jogo político...
“A melhor maneira que acharam para diminuir a Paulo foi pregar o evangelho...” ([5]). Pregavam a Cristo com motivos falsos. Mas Paulo diz: que importa?  Ele ficaria feliz, mesmo  tendo  todo mundo como rival, se isso incentivasse as pessoas em conhecer a Cristo. Suas preocupações se fixavam em tudo, menos em si próprio. O sucesso não era algo pessoal, para se orgulhar, mas o fato de que Cristo estava sendo pregado. E isto era o que lhe importava.
Se  nos entregamos à derrota, abatidos e vencidos, tornamo-nos depressivos, tímidos e covardes. Não conseguimos viver em paz, nem quando dormimos.  O sono fica sobressaltado de pesadelos...  A insônia passa a ser uma constante.  Fechamos os olhos e vem toda aquela cena...  Há tensão e desconfiança em nossos relacionamentos. Há tristeza em nosso olhar.
Não conseguimos esconder daqueles que nos conhecem que estamos errados.  Mas também não conseguimos desabafar.  E ainda que conseguíssemos nos abrir com alguém, não nos sentiríamos  completamente aliviados, porque o problema é mais profundo para ser desvendado por alguém humano igual a nós.
Sabemos que nenhuma vitória expressiva, marcante, acontece por acaso. Seja no esporte, no trabalho, ou nos estudos. Há sempre, por traz de uma  grande vitória, um caminho duro e estafante percorrido: observação das leis estabelecidas, dedicação absoluta, muito suor e lágrimas. 
Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
www.midiasound.com  
wwww.oswaldojacob.blogspot.com
[1] Fl 1.12-13
[2] Fl 1.14
[3] Fl 4.3 b
[4] Fl 3.20
[5] R. Shedd
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