Paulo e Silas poderiam se deixar vencer pela tentação de corrupção e fuga. Quando ocorreu
o terremoto, ou tremor que sacudiu os
alicerces do cárcere, e as portas foram abertas, poderiam ter pensado que Deus
os colocara ali para ridicularizar os maus tratos e injustiças das autoridades
constituídas, providenciando, através deles, uma fuga em massa... Teriam como
justificativa os maus tratos recebidos. Se eles deixassem suas mentes vagando
em questiúnculas fúteis, muitas outras sugestões para amargura o diabo lhes
teria proporcionado. Além dos
sofrimentos que lhes foram impostos, experimentariam amargura, ódio,
revolta, tristeza, mágoa, dúvidas, vergonha, ansiedade e infelicidade.
Porém, o texto diz que eles oravam e cantavam
hinos a DEUS... Assim, pois, a amargura
perturba e contamina. Ao tempo que nos atinge, tirando a nossa paz e confiança
no Senhor, ela se expande com as demais
pessoas que nos rodeiam. É um mal de
fácil propagação. Quando gastamos nosso precioso tempo em lamentações e
amargura contra as pessoas, contra as circunstâncias, ou contra Deus, chegamos
a conclusões falsas e sofremos desnecessariamente.
Deus quer
desenvolver a nossa comunhão com Ele. E
eles aproveitaram o tempo da tribulação para orar e glorificar a Deus. No final
da história podemos observar que tudo redundou no benefício de uma família, na
glória de Deus e para o nosso bem, já
que o texto faz parte dos oráculos de Deus para nos edificar e nos abençoar.
Assim é que Deus trabalha conosco. Eles
poderiam até mesmo terem agido como tantos hoje, não aceitando o mal que
lhes acontecia, atribuindo tudo ao diabo. Assim, poderiam ficar livres
da prisão e dos açoites. Porém, não teriam cumprido o propósito de Deus, nem O glorificariam com
suas vidas.
Pr. Vanderlei Faria
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