Certo
pastor, ao deixar seu primeiro pastorado,
voltou para sua cidade natal na
certeza de que já era tempo de morar e trabalhar mais perto dos seus
familiares. Durante algum tempo permaneceu na expectativa de que Deus abriria
rapidamente uma porta para ele pastorear. Porém, o tempo foi passando, e as
portas permaneciam fechadas.
Estava
tão acostumado a não depender de ninguém para trabalhar, achando tão natural
estar à frente na liderança de uma igreja, que mal podia imaginar-se procurando outro pastorado. Esquecia-se de
depender do Senhor nessa tão importante definição. De repente, sentiu-se
confuso, abatido, sem saber a quem recorrer, qual o próximo passo... Não sabia
o que fazer, como agir. Usando a
linguagem do salmista, no Sl 116.3-6, passou
aperto e tristeza... Até que se
voltou humilde para o Senhor, disposto a
confiar nEle e obedecê-Lo de todo o coração. Então uma porta se lhe abriu,
longe, bem longe – no extremo norte do país. Custou a entender o propósito
de Deus. Porém, depois da relutância inicial, ele e família puderam admitir
que, realmente, o Senhor foi quem fechou todas as portas de um lado e abriu
outra, que nem sequer imaginavam.
Aquela
era, sem dúvida alguma, a "boa, agradável e perfeita vontade de
Deus" para com aquela família pastoral. Quando aquele obreiro foi conhecer
a cidade, levava consigo um sentimento de opressão e tristeza. Era como se
fosse levado amarrado e à força. Até que começou a trabalhar, conhecer as
pessoas... E Deus foi trabalhando no seu
coração e no coração da família. Logo podia afirmar: não existe melhor lugar
para se viver em paz do que no lugar onde Deus nos coloca, nos esconde, e se faz presente conosco.
Pr. Vanderlei Faria
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