terça-feira, 18 de junho de 2013

SENHOR, PERMITE QUE EU SEJA COMO A BATATA!


Billie Wilcox, considerando sobre os ensinamentos que adquirimos no sofrimento, disse o seguinte: “Há muitos anos, quando meu marido Frank e eu morávamos  no Paquistão, morreu nosso  filhinho  de seis  meses. Um velho habitante do  Punjab soube  da nossa dor e apareceu para nos confortar. “Uma tragédia assim faz lembrar a  situação de sermos  mergulhados em água fervendo”, explicou ele. “Se você for um ovo, sua aflição o deixará  endurecido e insensível. Se for uma batata, sairá do cozimento macio e flexível, elástico e adaptável.”  Pode parecer engraçado a Deus, mas tem havido  muitas ocasiões em que tenho orado: “Senhor, permite que eu seja uma batata”.

Este espírito de gratidão deve nortear nossa conduta cristã. Com esse  mesmo sentimento e propósito, louvemos ao Senhor! Como pregadores do evangelho, frequentemente  proferimos ou escrevemos aquilo que na realidade sentimos, nossas próprias necessidades e anseios.  Como se estivéssemos   pregando ou escrevendo  para nós  mesmos: uma exortação, uma  correção, um auto encorajamento ou autoajuda.
 
É dessa forma que gostaria de pensar no texto de  Filipenses 4.4-7; ou seja,  aplicando-o às nossas necessidades  pessoais. Assim, convido-o (a) a  refletir comigo, colocando seu nome no lugar em que está o de  Paulo.  Considerando o contexto em que essa carta foi escrita – quando o apóstolo Paulo estava  encarcerado em Roma, distante  da maioria das pessoas  amadas –  podemos  entender que Paulo, antes de tudo, falava consigo mesmo: Paulo, alegre-se no Senhor! Mas Paulo  não era o tipo de  pregador, ou escritor,  que usava palavras vagas, sem embasamento  adequado como o que dizem os  atuais escritores de autoajuda. Tudo o que diz é sustentado por um sólido conteúdo doutrinário.

 

Pr. Vanderlei Faria


 


Nenhum comentário: