sexta-feira, 26 de novembro de 2010

DEUS É NOSSO REFÚGIO

“Deus é nosso refúgio” significa muito mais do que dizer que Ele é o nosso remédio, nosso escape. É algo que nos faz sentir em companhia de alguém atencioso e confortador.
Penso que com essa oração “O pão nosso de cada dia nos dai hoje”, como os demais textos mencionados, o Senhor nos ensina que a oração, esse ato de nos lançar nos braços do Pai de maneira franca e sem reservas ou rodeios, proporciona-nos um conforto semelhante ao que ocorre às crianças de colo, quando estas se vêem amedrontadas diante dos fatos, ou circunstâncias, que lhes são aterradores, desconhecidos e grandes demais para sua capacidade de compreensão e reação. Quando, de repente, chega o pai e a toma nos braços, envolvendo-a com carinho e afeto, a criança sente-se completamente fora de perigo e sem qualquer temor. O pai a tomou em seus braços fortes e suficientes para protegê-la dos perigos que se manifestavam, então a criança se emociona e se regozija nos braços do pai, ou da mãe. Foi-se a angústia, o pavor.

Quando o Brasil sagrou-se pentacampeão de futebol, houve jogador que só participou de algumas partidas. Outros só participaram alguns minutos. E outros, ainda, nem sequer entraram em campo para disputar uma partida. Porém, todos são considerados campeões, independente do que cada um fez em prol das vitórias do grupo. Todos que faziam parte da equipe, da seleção, foram recebidos com festa em nosso país, como verdadeiros campeões do mundo, heróis nacionais... Assim também, quando nos tornamos parte do Corpo de Cristo, a Igreja de Cristo Jesus, pela fé nEle, passamos a contribuir, de uma forma ou de outra, para o sucesso ou para o fracasso da obra do Senhor.

A Bíblia assim nos diz: “Cantai, ó céus, e exulta, ó terra, e vós, montes, estalai de júbilo, porque o Senhor consolou o seu povo, e se compadeceu dos seus aflitos. Mas Sião diz: O Senhor me desamparou, o meu Senhor se esqueceu de mim. Pode uma mulher esquecer-se de seu filho de peito, de maneira que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, não me esquecerei de ti. Eis que nas palmas das minhas mãos eu te gravei; os teus muros estão continuamente diante de mim” (Is 49.13-16). Amém.

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

Nenhum comentário: