sexta-feira, 12 de abril de 2013

OS SETE BRADOS DO SALVADOR SOBRE A CRUZ – ARTHUR W PINK (55)


Está consumado
A missão na qual Deus enviara seu Filho ao mundo estava acabada. Aquilo que fora tencionado na eternidade viera a suceder. O plano de Deus fora plenamente levado a cabo. É verdade que o Salvador fora morto e crucificado “por mãos de iníquos”, todavia, foi “entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus” (At 2.23, ARA).


É verdade que os reis da terra se levantaram, e os príncipes se ajuntaram contra o Senhor, e contra o seu Cristo; entretanto, não foi senão para fazer o que a mão e o conselho de Deus “tinham anteriormente determinado que se havia de fazer” (At 4.28). Por que ele é o Altíssimo, não se pode frustrar a secreta vontade de Deus. Por que ele é supremo, o conselho de Deus deve ficar de pé. Por que ele é o TodoPoderoso, o propósito de Deus não pode ser malogrado. Repetidas vezes as escrituras insistem na irresistibilidade do desejo do Senhor Deus. Por que sua verdade é agora tão geralmente posta em discussão, acrescentamos sete passagens que a afirmam:  “Mas, se ele resolveu alguma cousa, quem o pode dissuadir? O que ele deseja, isso fará” (Jó 23.13). “Bem sei eu que tudo podes, e nenhum dos teus pensamentos pode ser impedido” (Jó 42.2). “Mas o nosso Deus está nos céus; faz tudo o que lhe apraz (Sl 115.3).

 Não há sabedoria, nem inteligência, nem conselho contra o Senhor” (Pv 21.30). “Porque o Senhor dos Exércitos o determinou; quem pois o invalidará? E a sua mão estendida está; quem pois a fará voltar atrás?” (Is 14.27).  “Lembrai-vos das coisas passadas desde a antiguidade; que eu sou Deus, e não há outro Deus, não há outro semelhante a mim; que anuncio o fim desde o princípio, e, desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam; que digo: O meu conselho será firme, e farei toda a minha vontade” (Is 46. 9,10). “E todos os moradores da terra são reputados em nada; e segundo a sua vontade ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem possa estorvar a sua mão, e lhe diga: Que fazes?” (Dn 4.35).  E, no brado triunfante do Salvador — “Está consumado” — temos uma profecia e um penhor da execução definitiva do plano de Deus de modo completo e irresistível. No fim dos tempos, quando tudo estiver terminado, e o propósito divino for plenamente consumado, quando tudo que ele predeterminou que devesse ser feito estiver cumprido, então será dito novamente: “Está consumado”.

 

pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

 

 

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