quarta-feira, 24 de abril de 2013

OS SETE BRADOS DO SALVADOR SOBRE A CRUZ – ARTHUR W PINK (66)


Quando as irmãs de Lázaro mandaram informar ao Salvador da enfermidade de seu irmão, em vez de apressadamente ir a Betânia, ele ficou ainda dois dias no lugar onde estava, dizendo: “Esta enfermidade não é para morte, mas para glória de Deus”.

 

Não era a afeição natural que o movia a agir, mas a glória de Deus! Sua comida era fazer a vontade daquele que o enviou. Em tudo ele se submetia ao Pai. Veja-o de manhã, “levantando-se de manhã muito cedo” (Mc 1.35), a fim de poder estar na presença do Pai. Veja-o antecipando-se a toda grande crise e se preparando para ela derramando seu coração em súplicas. Veja-o passando mesmo a última hora antes de sua prisão com sua face perante Deus.

Quão adequadamente podia ele dizer: “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração”. E da mesma forma que viveu, morreu — entregando-se nas mãos do Pai. Esse foi o último ato do Salvador agonizante. E quão extraordinariamente belo.

Quão totalmente de conformidade com toda a sua vida! Ela manifestava sua perfeita confiança no Pai. Ela revelava a bendita intimidade que havia entre eles. Ela mostrava sua absoluta dependência de Deus.

Verdadeiramente, em tudo ele nos deixou um exemplo. O Salvador entregou seu espírito nas mãos de seu Pai na morte, porque ele tinha estado nas mãos dele por toda a sua vida! Isso é verdade quanto a você, leitor meu? Como pecador, você entregou seu espírito nas mãos divinas? Nesse caso, está salvaguardado.

 

pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

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