Na corrida de São Silvestre, realizada em São Paulo em 1993, aconteceu um fato que bem ilustra o perigo de se deixar o alvo estabelecido, o caminho seguro, por influências momentâneas e atraentes: Um atleta estava na frente da corrida, enquanto mantinha seu olhar no alvo estabelecido. Num descuido momentâneo, provocado por um carro que se movimentara à sua frente, foi conduzido a desviar-se do alvo trilhando um caminho que o levaria à derrota. Felizmente, para ele, ainda deu para voltar e continuar na direção certa. Porém, ficou sem o primeiro lugar no final da corrida.
Precisamos estar atentos para não corrermos esse risco. Seja por descuido ou por falta de entendimento da Palavra de Deus. Não podemos tirar nossos olhos de Jesus, sendo iludidos pelos ventos de doutrinas, tropeçando por veredas tortas... Se a nossa fé não nos conduzir a uma constante mudança de comportamento, uma constante renovação do nosso entendimento, então algo está errado conosco. Só iremos influenciar positivamente quando comprovarmos a validade e importância da nossa fé prática. Isso é mais que receber bênçãos, é ser uma bênção, transportar bênçãos. Vejamos, então, quais os desafios que o texto nos apresenta neste sentido:
Corramos com perseverança! É o desafio ao esforço contínuo, persistente, sem esmorecimento. No dia 30/07/2000, Rubens Barrichello experimentou uma das maiores emoções de sua vida. Tendo largado em décimo oitavo lugar, acabou em primeiro, no final da corrida. Sua primeira vitória na F.1. Quanta emoção! Porém, você já imaginou a emoção da chegada do cristão à vitória final no céu, quando o próprio Senhor nos receber com aquelas palavras vibrantes que Ele mesmo profetizou: "Vinde benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo?!" (Mt 25.34).
Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
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