Em Jo 11.21, Marta  diz que  crê que Deus pode  fazer...  Mas não crê que seu  irmão ressuscite... 
Já é tarde demais...  Há muita gente agindo assim: “Creio, mas...”  Não confiam que Jesus possa  agir em sua  vida  AGORA  como  afirma a Sua  Palavra.
Quando lemos a sequência da manifestação do poder de Deus, especialmente nesse texto relatado por Marcos, a partir  do capítulo quatro,[1]  ficamos estarrecidos e admirados com a persistente demonstração de incredulidade dos discípulos de Jesus. Porém, quando procuramos associar os relatos bíblicos com a nossa própria experiência, entendemos o recado de Deus para nos advertir.
Não é assim que reagimos normalmente?  Enfrentamos uma crise, uma adversidade, nos entregamos à oração e à busca do entendimento da vontade de Deus em tais circunstâncias, aplicamo-nos ao estudo sério  e sistemático da Palavra de Deus... Quando, porém, superamos as tais tribulações voltamos à nossa  comodidade estéril  e improdutiva. Queremos paz e tranquilidade. Não mais o poder de Deus, porque não desejamos nos envolver em novos desafios, preocupações e problemas.
Afinal, dizemos, já tivemos nossa cota de desafios superados. Somos vitoriosos em Cristo; a vida está uma bênção, se melhorar estraga... Chega de  problemas! Deixa que outros tenham suas experiências para contar... Contudo, o Senhor quer nos fazer crescer, amadurecer, frutificar e abençoar aos outros através do nosso viver. Para alcançar esses objetivos em nós e para nós, Ele nos manda novos problemas, novas dificuldades e desafios. E, novamente, nos sentimos aflitos e desamparados. Tudo de novo! Só então somos levados a perceber que ainda não chegamos ao fim da jornada a nós confiada.
A porta continua estreita e o caminho  apertado... Recebemos permissão para “descansar no poder de Deus”, mas não para esquecê-lo, rejeitá-lo, menosprezá-lo  ou negligenciá-lo. Este fato me ocorreu quando, após uma tremenda dificuldade para saudar o cartão de crédito, descansei após a solução dos problemas daquele mês. Porém, veio o dia seguinte, e o mês seguinte... E no próximo mês estava eu novamente às voltas com   problemas, frustrações, ansiedades e preocupações semelhantes.
 Só então, fui conduzido à solução pelo poder de Deus. Para, então,  experimentar a agradável sensação  de conforto e consolação pela intervenção do Senhor. É incrível, mas parece que somos guiados como burro velho, só aprendemos a confiar inteiramente no Senhor quando  Seus chicotes nos acertam... Ufa! Até quando? Quem sabe, até chegarmos ao entendimento de que “o nosso socorro vem do Senhor que fez o céu e aterra”, sempre!
O problema é que  cremos que o socorro vem do Senhor, porém, às vezes pensamos que o socorro parece muito distante, ou mesmo tardio...   Mas Deus quer que entendamos  que, ainda quando parece que o socorro tarda, ou que só virá por outros meios, Ele é fiel, e sempre o nosso socorro virá dEle.
Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
[1] v.s 35-41 até 8.26
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