“E junto à cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe”
(João 19. 25).
7.
Aqui vemos a maravilhosa combinação das perfeições de Cristo.
Essa
é uma das maiores maravilhas de sua pessoa — a combinação da mais perfeita
afeição humana com sua glória divina. O próprio evangelho que o mostra
sobretudo como Deus é aqui cuidadoso para provar que ele era homem — o Verbo que
se fez carne. Comprometido que estava na divina transação, fazendo expiação por
todos os pecados de seu povo, lutando contra os poderes das trevas, todavia, em
meio a isso tudo, ele ainda tinha a mesma ternura humana, que mostra a
perfeição do homem Jesus Cristo. Esse cuidado por sua mãe na hora da morte era
característico de toda a sua conduta. Tudo era natural e perfeito.
A
simplicidade não estudada dele é mais notada. Não havia nada pomposo ou
faustoso. Muitas das suas mais poderosas obras foram feitas no caminho, na
cabana ou entre um pequeno grupo de sofredores. Muitas de suas palavras, que
ainda hoje são insondáveis e inexauríveis em sua riqueza de significação, foram
proferidas quase que casualmente enquanto caminhava com alguns amigos.
Assim o foi na cruz. Ele estava executando
aquela mais poderosa obra de toda a história. Ele estava comprometido em
realizar aquela que faz com que, em comparação, a criação do mundo se esmaeça
em total insignificância, porém, não esquece de fazer provisão para sua mãe —
provisão essa que ele pôde fazer bastante quando estiveram juntos na casa em
Nazaré.
Corretamente
foi dito outrora: “Seu nome será Maravilhoso” (Is 9.6). Maravilhoso o foi em
tudo que fez. Maravilhoso o foi em todo relacionamento que ele manteve.
Maravilhoso o foi em sua pessoa, e maravilhoso o foi em sua obra. Maravilhoso o
foi em vida, e maravilhoso o era na morte. Que nos maravilhemos e adoremos.
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