Aqui vemos o sentido do arrependimento e da fé
Pouco tempo antes sua voz estivera confundida com a daqueles
que estavam vilipendiando o Salvador. Mas o Espírito Santo estivera em ação
sobre ele e, agora, sua consciência fica ativa na presença de Deus. Não disse
ele: “Tu nem ainda temes o castigo”, mas: “Tu nem ainda temes a Deus?” Ele
compreende Deus como sendo juiz. E então, em segundo lugar, ele acrescenta: “E
nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam”
(Lucas 23.41).
Aqui vemo-lo reconhecendo sua culpa e a justiça de sua condenação.
Ele pronuncia sentença contra si mesmo. Ele não se desculpa e não tenta atenuar
nada. Ele reconheceu que era um transgressor, e que, enquanto tal, ele merecia
plenamente a punição por seus pecados, sim, que a morte lhe era devida.
Você teve essa posição diante de Deus, meu leitor? Confessou
abertamente a ele seus pecados? Já sentenciou a si mesmo e a seus caminhos?
Está pronto para reconhecer que a morte é o que você merece? Suavize você o seu
pecado ou prevarique acerca dele, estará impedindo a sua própria entrada a
Cristo. Ele veio ao mundo para salvar pecadores — pecadores confessos,
pecadores que realmente tomaram o lugar de pecadores diante de Deus, pecadores
que estão cônscios de que estão perdidos e arruinados.
O “arrependimento para com Deus” do ladrão foi acompanhado da
“fé em nosso Senhor Jesus”.[1] Ao
contemplar sua fé notamos primeiro que ela foi uma fé de cabeça inteligente.
Nos parágrafos iniciais do presente capítulo chamamos a atenção para a
soberania de Deus e sua graça irresistível e vitoriosa que foram exibidas na
conversão desse ladrão.
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