sexta-feira, 27 de março de 2009

AINDA QUE...

_ “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam” (Sl 23.4).

Precisamos saber que o nosso sofrimento está estimulando alguém a orar e a falar sobre o evangelho de Cristo (Fl 1:14-19).

Enquanto concentramos nosso pensamento nas circunstâncias, ou nas pessoas que nos rodeiam, sentimo-nos completamente desamparados e tristes. Mas quando levantamos os nossos olhos para Aquele que nos dá esperança, então somos encorajados a deixar o pecado e firmar a nossa fé em Cristo Jesus. Apenas nEle encontramos esperança para a nossa alma aflita e angustiada.

Há uma preocupação excessiva em se livrar de todo tipo de sofrimento, ainda que para isso seja necessário desconsiderar a “boa, perfeita e agradável vontade de Deus”. É o hedonismo religioso. Ou seja, a busca do prazer e evitar-se a dor. O que importa é a saúde perfeita... É a prosperidade nos negócios, e livrar-se de todo sofrimento... Paulo, ao contrário, alegrou-se com a preciosidade da graça de Deus. Paulo pôde entender que nada lhe bastaria; nenhuma bênção, física ou material, poderia lhe satisfazer completamente; somente a graça de Cristo. Na verdade, Paulo não recebeu, absolutamente, NADA do que pedira a Deus. Mas recebeu TUDO que precisava: A graça de Deus! Paulo agora podia dizer como o salmista: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam” (Sl 23.4).

Não devo permitir que o desespero me leve a cometer desatinos. Não devo agir de maneira desleal, desonesta, de maneira que possa comprometer não só a minha própria integridade e dignidade, como também, a confiança, amor e respeito que os meus queridos depositam em mim. Preciso pensar pelo menos naquilo que posso fazer para amenizar a dor, ou o sofrimento.

Por exemplo, se estou acamado, impossibilitado de locomover-me, posso ler e escrever alguma coisa. Se não posso ler e escrever, posso dedicar-me a ouvir aqueles clássicos que jamais tive tempo suficiente para apreciá-los devidamente? Se nada disso posso fazer, ainda posso pensar, orar, meditar na Palavra de Deus, e continuar crendo e confiando que minha vida, meu tempo, estão nas mãos potentes e soberanas do Pai. Portanto, preciso definir como conviver com o problema ou situação, quando os passos anteriores já foram dados e ainda persiste a situação, sem qualquer alteração.


Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

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