domingo, 1 de março de 2009

A MINHA GRAÇA TE BASTA

_ “Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2 Co 12: 9).

Quando Paulo orava pedindo para que lhe fosse retirado o “espinho na carne”, o Senhor não prometeu que lhe tiraria o problema, mas assegurou-lhe graça suficiente para suportar todas as coisas: “Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo” (2 Co 12:9).

Deus mostrou a Paulo que ele deveria perseverar crendo, porque a Sua graça haveria de lhe bastar. Seria a sua suficiência. Paulo poderia ter usado o nome de Jesus, como fazem alguns, para repreender aquele mal. Ficaria sem o mal, porém, faltar-lhe-ia a graça de Deus. Ele ficou com a graça e suportou o mal. O que acontece hoje é que as pessoas não querem considerar a superioridade da graça de Deus, e o tempo de Deus. Paulo enfrentou e venceu, através da oração, aquele espinho na carne, um mensageiro de Satanás.

Há muita especulação quanto ao que teria sido esse problema. Qual o tipo de enfermidade que teria causado tanta dor e sofrimento naquele homem de Deus? Creio, porém, que foi da vontade de Deus não revelar-nos qual teria sido esse mal para que não ficássemos tecendo comparações entre o que seria pior: o nosso problema ou o de Paulo? Isto porque temos a tendência a subestimar os sofrimentos alheios e a supervalorizar os nossos.

Entretanto, para cada um de nós existe um espinho específico, personalizado. O qual pode parecer irrisório, ou mesmo sem importância, para os outros. Porém, para quem o enfrenta parece insuportável. Pode ser uma enfermidade crônica, uma deficiência física, um complexo de inferioridade, etc. Pode, também, ser uma dificuldade moral, uma paixão pecaminosa contida, refreada, difícil de ser controlada. Paulo começou seu ministério como escritor (Aos Gálatas) portando uma grave enfermidade; continuou sofrendo (2 Co 11.16-33; 12.7-10). Recomendou um remédio caseiro para Timóteo, ressaltando seu conselho: “Não continues a beber somente água; usa um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades” (1 Tm 5.23). Deixou Trófimo doente em Mileto: “Erasto ficou em Corinto.

Quanto a Trófimo, deixei-o doente em Mileto” (2 Tm 4.20), sem ao menos dizer-lhe que iria orar para sua cura. Porém, na angústia e no sofrimento o povo de Deus é desafiado a continuar crendo e orando, não se deixando abater, prostrando-se inativos, inertes e amargurados. Mas fazendo uso dos dons espirituais, esforçando-se para cumprir as determinações de Deus. Na certeza de que não será em vão, nem perda de tempo. Não podemos perder a esperança, “porque a vossa obra terá uma recompensa.”

Ou seja, quando perseveramos em oração, estamos dizendo ao Senhor que cremos em Sua Palavra. Talvez possa, de algum modo, contribuir para a edificação e salvação de pessoas queridas, as quais de outra forma não seriam atingidas em sua sensibilidade. Além disso, precisamos saber que o nosso sofrimento está estimulando alguém a orar e a falar sobre o evangelho de Cristo.

Pr. Vanderlei Faria

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