quinta-feira, 5 de março de 2009

VENCENDO A AMARGURA

_ “E, percorrendo a região frígio-gálata, tendo sido impedidos pelo Espírito Santo de pregar a palavra na Ásia, defrontando Mísia, tentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não o permitiu. E, tendo contornado Mísia, desceram a Trôade. À noite, sobreveio a Paulo uma visão na qual um varão macedônio estava em pé e lhe rogava, dizendo: Passa à Macedônia e ajuda-nos. Assim que teve a visão, imediatamente, procuramos partir para aquele destino, concluindo que Deus nos havia chamado para lhes anunciar o evangelho” (At 16. 6-10).

Nós também, os que cremos, não ficamos livres das correções e da disciplina divina. Temos muitos exemplos da Palavra de Deus, vejamos alguns: Moisés, o grande líder, enfrentava as dificuldades habituais no comando do povo de Deus no deserto. Sua postura era de equilíbrio sacerdotal entre Deus e o povo. Tinha, aparentemente, o controle de suas emoções e toda a liberdade para agir e reagir com o povo. E, até mesmo, para errar, falhar.

Entretanto, quando vacilou diante de uma ordem divina, batendo na rocha com desconfiança e irritação, sem exercer a fé que procurava despertar no povo, então, tudo mudou para ele. Deus o disciplinou duramente, impedindo-o de desfrutar o privilégio da posse da Terra Prometida. E Deus não retrocedeu, não mudou sua decisão...

Outro caso aparentemente sem grande importância, do ponto de vista humano, é o de Davi. Quando resolveu contar o povo sem consultar a Deus, ou contrariando o que Deus determinara, atraiu para si duras conseqüências. E Deus não o livrou do castigo...

Estes exemplos nos mostram o lado da disciplina e justiça divina, como nos diz a Palavra de Deus em Hb 12.5-11. Porém, é bom lembrar que nenhum destes homens, tanto Moisés e Davi, como Paulo e Silas, perdeu o tempo lamentando sua sorte, ou desfazendo-se em amargura contra a vontade expressa de Deus. Pelo contrário, diz a Bíblia que eles venciam a amargura de forma positiva: oravam e cantavam hinos a DEUS...

Então, o que precisamos não é ficar nos desfazendo em culpas e remorso, mas, sim, nos arrepender dos pecados e confiarmos inteiramente no Senhor; vencendo as preocupações, culpas e decepções através do louvor e adoração a Deus.

A amargura é algo desagradável. Ela não se contenta em ficar sozinha, contamina a muitos. Traz escravidão e miséria à alma humana. Ela atrapalha o crescimento cristão. E a causa, ou raiz, da amargura é o resistir da graça de Deus: “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados” (Hb 12:14-15).

Precisamos nos lembrar sempre que Cristo Jesus é a nossa suficiência. O problema, porém, é que muitos crentes não reconhecem, realmente, Jesus como Senhor de suas vidas. Vivem abaixo das circunstâncias. Paulo não se sentia derrotado. Ele estava acima das circunstâncias. Quando o Senhor Jesus for o Senhor de nossas vidas, teremos vitória sobre a amargura.

Pr. Vanderlei Faria - e-mail: vanderleifaria@gmail.com

LEIA EM BREVE O LIVRO “ENSINA-NOS A CONTAR OS NOSSOS DIAS” – VANDERLEI FARIA
Visite o Portal: www.midiasound.com

Nenhum comentário: