terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

PERSEVERANÇA NA ORAÇÃO

Sabemos que a vida é uma sucessão de crises. Desde que nascemos até à morte, diariamente, somos levados de uma crise a outra: “...Somos entregues à morte o dia todo; fomos considerados como ovelhas para o matadouro” (Rm 8.36). No caso em apreço, por pouco que tudo terminaria em tragédia para o carcereiro de Filipos. Mas Deus interveio em seu auxílio e livramento.

Muitas vezes enfrentamos as crises como se elas se constituíssem em verdadeiras maldições. Entretanto, o que acontece é que não conseguimos, quase sempre, divisar as bênçãos em meio às crises, lágrimas e sofrimentos. Então, o que ocorre, normalmente, é que nos deixamos abater ante as “impossibilidades” que se nos apresentam. E ainda mais, sempre haverá uma força psicológica diabólica nos empurrando para baixo, sussurrando em nossa mente que não há outra saída, não há esperança... Paulo e Silas assimilaram bem o exemplo do Senhor Jesus, procedendo de forma semelhante diante da angústia: At 16.25. Eles também não perderam tempo com lamentações e revolta. Mas, quanto mais sofriam, mais oravam e louvavam a Deus pelo privilégio de se identificarem com Cristo no sofrimento. E como resultado, uma família foi salva; Deus foi glorificado, eles se edificaram, e nós hoje somos inspirados com suas experiências seguras e poderosa. Esses textos nos ensinam como devemos reagir diante da tristeza, das injustiças sociais e da angústia. Enfim, quanto mais problemas e tribulações, mais devemos orar. Este é o exemplo do Senhor.

Spurgeon disse:
_ “Quando Deus honra uma pessoa, permitindo-lhe sofrer por Sua verdade, é um grande privilégio. Deus não costuma dotar os Seus santos de dons inúteis. A fé é um grande dom, mas a perseverança, sem a qual a fé teria pouco valor, é maior. E a perseverança no sofrimento é mais honrosa que as duas primeiras”.

Quanto maior a nossa agonia, maior deve ser a nossa perseverança na oração. As tristezas e decepções que enfrentamos são meios através dos quais Deus nos ensina a confiar nEle e a nos preparar para ajudar a outras pessoas: “Deus é nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações” (Sl 46.1).

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

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