quarta-feira, 3 de março de 2010

UM NOVO REI QUE NÃO CONHECERA JOSÉ

“Mas quanto mais os afligiam, tanto mais se multiplicavam e tanto mais cresciam; de maneira que se enfadavam por causa dos filhos de Israel” (Ex. 1.12).

A palavra chave do Livro de Êxodo é “libertação”, mas esta ainda estava por ser alcançada, pois a opressão que os egípcios impunham aos ocupantes da terra, ao povo de Israel, ia além do imaginável, uma vez que um novo Faraó que não conhecera José se levantou no Egito e uma de suas metas principais foi acabar de vez com o povo, que se multiplicava, trazendo medo e muita preocupação aos mandatários do país.

Mas tudo isso vinha de Deus que com forte mão havia de tirar seu povo daquela terra, com demonstrações de maravilhas nunca antes vista no mundo, por causa de seu grande poder. A primeira tentativa dos inimigos do povo foi escravisá-lo. E o verso l4 do primeiro capítulo do Livro de Êxodo dá a dimensão desse sofrimento: “Assim lhes fizeram amargar a vida com dura escravidão, com todo o trabalho no campo, com dureza”.

Como o povo se multiplicava de maneira assustadora, o Faraó teve uma idéia macabra: Ordenou ao povo egípcio que jogassem no rio Nilo toda criança do sexo masculino que nascesse. Mas, ao que podemos deduzir do texto, a medida horrível não foi seguida por todos. Daí o rei dizer às parteiras que, na hora do parto, elas mesmas deviam matar todos os meninos, deixando vivas somente as meninas.

Certamente houve muito desespero nos milhares de lares israelitas. Mas, Deus levantou duas parteiras que o temiam e não fizeram como mandou o rei e, assim, muitos lares conservaram com vida os meninos. Essas parteiras agiram com tal sabedoria que seus nomes – Puá e Sifrá - foram eternizados na Palavra de Deus, como exemplos de fidelidade, coragem e temor a Deus. O grande premio que receberam: Deus lhes constituiu casas, ou seja, casaram-se e foram felizes, enquanto que o rei que não conhecera José e foi conhecido como um elemento perverso passou, como passam os que não se importam com Deus e sua obra.

Pr. Enéas Meneses

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