segunda-feira, 1 de março de 2010

O CONSTANTE CLAMOR DO CORAÇÃO

Muitos anos atrás, Thomas Chisholm expressou, nas seguintes palavras, aquilo que deve ser o clamor do coração de todo crente: “Oh! Que eu seja semelhante a Ti, bendito Redentor! Este é o meu anelo e a minha oração constante! Ó Jesus, eu renunciarei, com alegria, todos os tesouros desta vida, a fim de vestir-me de tua perfeita semelhança. Oh! Que eu seja semelhante a Ti, cheio de compaixão, amor, perdão, ternura e bondade, ajudando o desamparado, confortando os desanimados, procurando encontrar os pecadores errantes! Oh! Que eu seja semelhante a Ti! Enquanto eu estou clamando, derrama o teu Espírito; enche-me com teu amor, faze de mim um templo adequado para a tua habitação. Prepara-me para a vida e para a habitação celestial. Oh! Que eu seja semelhante a Ti, bendito Redentor, puro como Tu és! Vem em tua amabilidade, em tua plenitude, estampa a tua própria imagem no mais íntimo de meu coração”.

O constante clamor do coração de todo crente deveria ser: “Senhor Jesus, eu quero ser semelhante a Ti. Por favor, age em mim, transformando- me, mudando meu ser e fazendo-me semelhante a Ti”. Eu afirmo que essas palavras deveriam constituir nosso anelo e nossa oração permanentes. E esta é a boa notícia: à medida que nos tornarmos mais semelhantes a Cristo e que tal semelhança se torne mais real em nosso viver, desfrutaremos do maior bem que uma pessoa pode experimentar. A coisa mais benéfica e proveitosa que pode acontecer é alguém tornar-se crescentemente mais semelhante a Cristo, à maneira bíblica; e isso é descrito pelo poema de Thomas Chisholm. Imagine com o que a nossa vida pareceria, o que aconteceria em nossos relacionamentos com as outras pessoas e em nossas famílias; com o que seriam semelhantes nossas igrejas e qual seria o nosso impacto no mundo, se fôssemos mais semelhantes a Cristo.

Pense sobre o impacto que nós, os crentes, causaríamos em favor da causa de Cristo, se, à semelhança dEle, fôssemos cheios de compaixão, amor, ternura e bondade; se, à semelhança dEle, fôssemos mais dedicados em ajudar os desamparados, confortar os desanimados e procurar os errantes. Que maravilha! Isso é algo pelo que temos de nos sentir estimulados e anelar muito! A boa notícia é que tornar-se semelhante a Cristo não é uma idéia impraticável. Para todos nós que temos experimentado a salvação no sentido de justificação dos pecados, experimentar a salvação no sentido de crescer mais e mais na semelhança de Cristo é algo que pode constituir nossa experiência contínua aqui e agora. Nós podemos mudar!

Podemos ser diferentes! Podemos resolver nossos problemas relacionados ao pecado! Podemos nos tornar mais semelhantes a Jesus! Como? Por meio do estudo regular, diligente, fiel, sério e fervoroso da Palavra de Deus; é a única maneira pela qual essa semelhança pode acontecer. E ser mais semelhante a Cristo pode acontecer porque as Escrituras, inspiradas por Deus, são úteis para nos tornar sábios para a salvação nos dois sentidos discutidos neste artigo

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Pr. Walmir Vigo Gonçalves - Foz do Iguaçu - Igreja Batista

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