sábado, 3 de abril de 2010

NÃO DEVEMOS FALAR PALAVRAS TORPES

“Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe...”

Torpe = “desonesto; infame; repugnante; nojento; obsceno; indecente; vil”. A palavra grega utilizada é saproz. Essa palavra no original significa: “po-dre, decadente”, e era usada para indicar peixe, carne ou vida vegetal estra-gados. Figuradamente então, indica palavreado mau, corrupto, imoral. Não se trata apenas de palavras obscenas; uma fofoca também é um “peixe podre” (e como é!); uma mentira também é um “peixe podre”; uma palavra carregada de ira também é um “peixe podre”; um palavreado sempre ‘acusativo’ também é um “peixe podre”; usar a língua para, constantemente, reclamar, também é um “peixe podre”; palavras precipitadas podem ser um “peixe podre”; até mesmo algumas palavras certas mas no lugar completamente errado, onde e no momento em que elas não podem transmitir graça e edificação, podem ser um “peixe podre”.

Temos que ser sábios no falar. Digo sábios não no sentido de termos um palavreado difícil, e sim no sentido de sabermos o que falar, e onde e quando falar; também no sentido de saber ouvir para depois falar. Provérbios 18:13 diz que “Quem responde antes de ouvir mostra que é tolo e passa vergonha.” (BLH), e alguém já disse que não foi à toa que Deus nos deu uma boca só, mas dois ouvidos.

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

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